Lazaro costa, generalidades
Estamos vivenciando um período em nossa vida, embora tenha chegado tardiamente, que ouço muito mais do que falo. Como professor, tenho até motivos para, numa época não tão distante, ter falado mais do que ouvido. Mas, a vida nos ensina os traquejos, os desvios, os atalhos na hora certa. E eu tenho certeza que aprendo tudo o que quero. Não somos infalíveis, donos da verdade e nem detentores do saber, apenas porque fizemos alguns cursinhos ou porque adquirimos experiência profissional em três ou quatro empresas. Somos passíveis de erros primários, não temos o domínio da língua pátria, porém, com enorme vontade de participar, de socializar, de me comunicar, de viver. Graças a reportagens massificantes da mídia, seguimos totalmente contrários a veiculação repetitiva de fatos que apenas nos entristecem. Queremos dividir posições interessantes, que nos direcionam a felicidade, reflexão, a alegria. Tudo que nós somos.
MINHAS LIMITAÇÕES
NOSSOS SENTIMENTOS
Interessante como situações, fatos e atitudes, influenciam nossa maneira de viver. Lembrar de gente, de pessoas, então...
Quantas se perderam de nossas vistas sem deixar rastros ou deixando apenas recordações boas ou ruins. E aquelas que já não estão mais neste plano? Parentes, amigos e conhecidos que de uma forma ou de outra, continuam vivos em nossa memória.
Com essa lembrança viva, fiz questão de, neste lançamento, homenagear meu amigo, irmão, cunhado e afilhado Brandão, que nos deixou por não resistir a doença com que convivia há dois anos.
Dor e sentimento amenizados pela relação que mantemos com Luzia, sua mulher e, com Léo e Rafa, nossos sobrinhos.
Agora, somente saudade; muita saudade!
Sirvo-me de alguns instrumentos para analisar determinados comportamentos, especialmente quando se trata de educação formal ou doméstica; No caso específico de Many, posso assegurar minha total inabilidade com conceitos pedagógicos para identificar os resultados positivos que ela vem dando à família, à sociedade.
Talvez uma história de vida, da qual não quero aventar, por considerar inadeqada e igual a tantas outras que permeiam o universo das pessoas bem sucedidas. Mas, o caso de Many, me sensibiliza e me torna mais crente no poder que tem a determinação, o estudo e a perseguição à objetivos claramente definidos. Minha surpresa ocorre porque ela não é adulta, uma mulher... Trata-se de uma adolescente que passou no vestibular de Direito, (o que é comum???), aprovada no concurso para o Ministério Público Federal e, agora, aprovada no concurso do Senado Federal.
Fico extremamente lisonjeado e mais satisfeito estarei, quando souber que continua seu curso de Direito em Brasília. Sei que toda esta força de vontade e capacidade estão diretamente ligadas à sua origem. É a única coisa que posso garantir, já que conheci sua mãe e conheço seu pai e familiares.
Many, você é retada mesmo!
Luis Alberto Sampaio, meu amigo de 30 anos, professor, industriário e escritor, sempre redige textos interessantíssimos do seu cotidiano, cuja leitura fácil, me envaidece, me distrai, me diverte e me leva à reflexão. Tenho certeza que sua performance como relator de casos e situações, alavancou este meu projeto. Creio não ter o seu verbo, que a ele é tão peculiar; mas, vou imitá-lo, na sua sinceridade, na sua maneira de se expressar. Parabéns à Lucia e Rita pelo esposo e pai que tem e à mim, por tê-lo como meu inspirador.
MINHA REVISORA DE PORTUGUÊS ESTÁ TROCANDO FRALDA
Há muito pouco tempo imaginava que minha idade, associada aos cursos que fiz, me credenciavam escrever o melhor português. Não Fiquei decepcionado quando, aos poucos, fui me conscientizando que estou desatualizado e que, pessoas as quais vi nascer, já estão trocando fraldas e, colocando hifens e crases em seus devidos lugares.
Como é bom ver esta geração sabendo trocar fraldas, usando um português acadêmico, discutindo temas como se tivessem vivenciado uma gama de problemas que os habilitaram falar sobre estes temas.
Hoje tenho certeza que podem falar de fome, sem nunca, graças à Deus, tê-la sentido... Que podem discorrer sobre didática, metodologia e economia mundial como profissionais do ramo que são. Melhor é que eles não param no tempo, e nem ficam "sentados em uma cadeira de balanço, com a boca escancarada cheia de dentes, esperando a morte chegar".
D'aqui a pouco, esta nova geração irá trocar fraldas e, nos intervalos revisará os textos que escrevo, se utilizando de regras e conceitos que melhorem a minha prática, a minha experiência sexagenária.
Como educador e incentivador do crescimento do ser, estarei sempre sensível à mudanças que levam em consideração a personalidade humana. Trocar fraldas e revisar textos, os dois, carecem do domínio do CHA. Depois comento do que se trata.